terça-feira, 5 de abril de 2011

TAA: quando homens e animais se tornam elos de uma grande corrente!

É muito fácil falar dos benefícios que os animais terapeutas nos trazem, pois eles são muito especiais

Todo o processo de trabalho com animais, para utilização em terapias, sempre é tema de estudos e reportagens. Mas, somente quem vive diariamente a rotina desse importante e gratificante trabalho pode contar. Os resultados dos tratamentos, melhor forma de selecionar um cão terapeuta, técnicas de treinamento tanto para animais e voluntários são largamente documentados e discutidos. Mas, acontecem coisas que ninguém consegue explicar. Vou contar uma das inúmeras situações que já aconteceram comigo.

Certa vez, estava numa clínica para mais um dia de seção, onde trabalhava com crianças com síndrome de Down, hidrocefalia e paralisia cerebral. Quando chego na clínica o clima muda imediatamente, todos ficam muito felizes com a chegada dos cães. A alegria é contagiante: desde o pessoal da recepção, a turma da limpeza e as crianças na sala de espera fazem a maior farra.

A rotina começa com a seleção dos pacientes que vou trabalhar, processo que acontece sempre com o acompanhamento de um médico. Depois de avaliar a compatibilidade do cão com o paciente, para não acontecer nenhuma rejeição, tais como: o paciente se assustar com o tamanho do cão ou, por exemplo, deixar um cão muito alegre e receptivo com uma pessoa que tenha pouco movimento, entre outras.

Nesse dia em especial estava com um cão de porte médio/grande, para trabalhar com crianças que já estavam acostumadas com animais. Quando comecei a preencher as fichas, mandei o cão sentar e ficar ao meu lado enquanto escrevia. Sabendo que ele era extremamente obediente, dei o comando e o deixei a vontade. Ao terminar, olhei para o lado e vi que o cão havia sumido, mas como todos os funcionários sempre ficavam paparicando o peludo, achei que alguém passou e o pegou para fazer uma brincadeira comigo.

Chamei por ele nas salas da recepção, mas sem sucesso. Comecei a me preocupar quando perguntei sobre o peludo para as pessoas que tinham mais contato com ele. A resposta era negativa sobre seu paradeiro. Comecei a procurá-lo nos quartos dos pacientes. Fiquei mais preocupado ainda, pois a clínica tinha mais de 20 quartos, em sua grande maioria com pacientes adultos que não tinham contato com os cães.

Depois de procurar por vários desses quartos encontrei com uma faxineira nos corredores. Antes que eu perguntasse qualquer coisa ela já foi me falando: "se está procurando um cachorrão, ele entrou no quarto 17". Gelei, afinal é difícil para alguém em uma clínica de reabilitação esperar uma visita de um cachorro grande, quanto mais adivinhar que é um cão terapeuta. Fui em direção ao quarto 17 e, para minha surpresa, o fujão estava ao lado de um senhor que estava deitado e dormindo. O danado subiu na escada que auxilia o paciente subir e descer da cama e descaradamente colocou a cabeça no peito dele, como se estivesse cuidando dele.

Olhei para ver se tinha alguém no quarto para me desculpar, mas o paciente estava sozinho. Chamei o baixinho e apertando os dentes mostrei que estava muito descontente com fuga dele, mas, para minha surpresa, quando o chamei o danado ao invés de me atender imediatamente, como sempre fez, enterrou o focinho nas mãos do paciente e fechou os olhos tentando me ignorar.

Entrei no quarto nas pontas dos pés para não acordar o paciente e ter que enfrentar uma bela chamada de atenção pela diretora da clínica. Fui em direção do peludo, peguei a guia para poder retirá-lo do quarto e voltei de fininho para as seções que estavam marcadas.

Dois dias se passaram. Recebi uma ligação da clínica. A secretária pediu para esperar porque a diretora e a proprietária da clínica queriam falar comigo. Minhas pernas ficaram bambas, afinal naquela época era muito difícil conseguir implantar um projeto como esse e qualquer falha poderia por tudo a perder. Quando atendi a ligação, tentei ser descontraído e não falar sobre assunto, mas ela começou me perguntando se havia acontecido algum incidente com algum cachorro na clínica. Logo, comecei a me desculpar e ‘chorar as pitangas’ dizendo que nunca mais isso iria acontecer. Sem falar muito, ela disse que queria mina presença imediata na clínica.

Fui direto para a clínica. Fiquei muito nervoso. Quando cheguei à clínica, fui direto para a sala da diretora, onde fui informado que todos me esperavam, inclusive os familiares do paciente. Cumprimentei a todos e comecei a ‘ladainha’ das desculpas, que foi interrompida pela proprietária da clínica. Ela me disse que o que tinha acontecido foi grave, mas que tinha uma coisa para me falar. Após apresentar a mãe e a irmã do paciente à diretora começou a contar a história dele e o que ele estava fazendo na clínica. Para meu espanto, me foi dito que ele não estava dormindo, mas sim estava na clínica para seções de fisioterapias por conta de um AVC que havia sofrido. O diagnóstico era de que ele viveria de forma totalmente vegetativa, por isso seus músculos estavam atrofiando, o que necessitava de exercícios na clínica.

Novamente, comecei a falar sobre o cão e o quanto ele trabalha com crianças e que não representava perigo para ninguém. Fiz isso porque temia ter meu projeto cortado, ou até mesmo um processo. Depois disso, me disseram que nesse dia algo extraordinário aconteceu: o moço que sofreu AVC estava há seis meses naquela situação e no dia em que aconteceu a fuga do cão e a invasão do seu quarto no final da tarde, o paciente começou a ter reações e saiu do coma. Dois dias depois do ocorrido ele já havia conseguido se comunicar através de mímica. Como início da recuperação o paciente perguntou onde estava o cachorro havia ficado com ele.

O rapaz que tinha uma previsão de vida vegetativa saiu do coma, sua irmã e sua mãe estavam lá justamente para pedir que ele fosse inserido no programa com cães. A solicitação dos familiares foi atendida prontamente. Após 1 ano de tratamento, ele juntamente com o cachorro fujão, conseguiram uma série de avanços no tratamento, inclusive o retorno da fala e de movimento em membros inferiores e superiores. Ele já anda com auxílio de pessoas, o que é um grande feito para quem teria uma vida vegetativa.

Algumas perguntas ainda precisam de respostas: como o cachorro sabia que era justamente aquele paciente que precisava de estímulos com tantos outros quartos?

Como, mesmo em coma, o rapaz conseguiu lembrar que o cachorro esteve no quarto com ele? Depois que ele voltou a falar, eu perguntei como sabia que o cão esteve no quarto dele. A resposta que recebi foi: ‘não sei como, mas eu simplesmente sabia!’

Mesmo com todos artigos sobre animais que ajudam pessoas, poucos tentam explicar o sexto sentido dos animais. Quanto mais nos deparamos com isso, mais perguntas surgem.

Essa é uma das inúmeras histórias que eu vivi relacionadas a esse trabalho. Acredito que meus colegas que também trabalham com TAA devem ter muitas outras parecidas. Temos que divulgá-las e explorar muito mais esse universo que estamos arranhando. É preciso mostrar a todos que nossas ligações com os animais é algo que não deve ser negligenciado e que nessa corrente os elos entre pets e humanos são muito mais sólidos do que imaginamos!


|

IMPERDÍVEL! Neste domingo 05/06, Luiza Mel, deixando sob nossos cuidados o Pit Bull Paz, resgatado em seu programa de estréia. Galera do bem, não foi fácil chegar até aqui, mas valeu e sempre vale a pena, TUDO POR ELES!!!!!! Por favor, assistam, divulguem, AJUDEM OS PIT BULLS!!!! CONFIRAM:

.

.

Aqui toda a história do Pit Bull Paz, assistam:

. . E… a chegada dele ao Santuário Pit Bull, aonde receberá todos os cuidados e logo após, será encaminhado para adoção. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Deviant Art - Abaixo segue a tradução da música, composta especialmente para este vídeo.

Musica do Clip Deviantart
Tradução


Estou tão escondido e você nunca vai me ver
Sou frio perdoe todos por minha opnião
Eu não sou ninguem que você queira ser
Porque eu sei que o mundo tem medo de mim.

Agora voc
ê pode tentar me sedar,assassinar
ou simplismente me odiar.
Mas não há nada que voc
ê possa fazer por mim
ultimamente. Agora então estou confuso e

dividido. De ser rejeitado tantas vezes,eu vou
deixar tudo isso para traz. Tão amavel você
escolher o album e dar a tentativa por uma
vez e correr e contar a seus amigos
que esses filhos da mãe vão morrer por nós.

Tantas questões, dedos apontando para as
respostas, sugerindo que eu sou o cancer
reside dentro dos pastos com grama verde
até no pescoço e situações que são tão rapidas
para pensar sobre, e a maioria das pessoas nem
pode sonhar. Cem milhões de milhas e a cada
simples segundo, e todo tempo voc
ê ouve
esse recorde, eu quero que voc
ê me sinta sobre
cada sentença. Reverencia dos descendentes
de tesouros do passado.Vamos embarcar numa
jornada que vamos ficar vivos para sempre.
Positivo eu estaria do meu lado. Qualquer

seja as circustancias ou as consequencias.

Eu sou meu proprio pior inimigo. Eu
não
sou um modelo de inteligencia, filho da mãe,
e nem finjo ser e porque eu sou desse jeito?
Eu não sou um misterio. Minha mente não trabalha
em ordem ou em terapia. O cerebro esta confuso

e mentalmente abusado. A vida pendurada numa
corda, então que merda eu tenho a perder?
E que merda eu tenho que provar pra voc
ê ?
Se voc
ê não me conhece por agora, você nunca
irá me conhecer .Voc
ê pode colocar isso em meus
verdadeiros chegados. Eu tenho problemas e eles
estacam como contas, E eu relaciono ao quebrado,

coração sangrando, amor morto. E tenho esperado
nas sombras, acordado na escuridão. Esperando
falar sobre o passado, estou caindo distante. Eu
sou o cara e decisivo, estou desvanecendo longe.
Estou fora do toque da sociedade, e vivendo o hoje.
Nunca confiando na minha sanidade, me joguei
longe. para tornar-se o maniaco que toma sua
atenção hoje.


Voc
ê pode manter um segredo?
Bem, estou com medo do mundo porque eles

querem que eu morra, você pode acreditar?
Mas eu continuo vivo... e tenho flutuado desde '95
Com meu queixo preso mas estou tão morto por

dentro. Deixe os problemas rolarem e coloque-os
de volta dentro da pilha, porque é só um grupo de
merda que eu não posso negociar agora. E estou
tão cansado de sempre supor e mecher nisso de
novo. E o proximo dia é sempre profundo e eu
estou afundando constantemente.

Eu dou uma olhada em mim mesmo e vem os

apertos com o que encontrei. Foi uma visão de
uma criança, perturbada e quebrada. Sem alma,
sem coração porque eu a levei para longe. Sem
tempo para desculpas, eu fiquei aflito outro dia.
E todas aquelas lagrimas estão armazenadas em
nuvens de tempestades. Esse pairo acima de mim
e cobre a feiura. Continue a me odiar quando eu
estiver me sentindo baixo. Isso é a mesma razão
que seguro e nunca deixo ir.



"Meu choro é pelos homens IGNORANTES!
SEI que eles NÃO sabem o que fazem, porém,

espero que Deus NÃO os perdoe"
(Fernanda Meccia)